Em junho de 2015 o Fundo Primatec iniciou sua operação com a missão de levar a cultura de Venture Capital para dentro dos ambientes de inovação do Brasil.

O fundo, que tem Finep, BNDES, BDMG, BANDES e Fapemig além dos gestores como cotistas, se propõe a investir exclusivamente em empresas criadas ou sediadas em incubadoras e parques tecnológicos do país. É uma resposta importante para esses ambientes de inovação, que precisam criar mecanismos geradores de receita para se manter.

O Fundo Primatec inova e, com um mecanismo de avaliação constante, meritocrático, possibilita que seus parceiros da Rede Primatec possam participar do eventual sucesso do fundo: eles vão dividir um percentual da taxa de performance.

”Criamos o Primatec para ocupar uma lacuna importante, uma necessidade dos ambientes de inovação. Grandes companhias brasileiras surgiram de incubadoras – são inúmeros os casos de sucesso – e elas nunca tiveram nenhum retorno financeiro por esse trabalho espetacular que fazem há mais de vinte anos”, diz Marcelo Almeida, sócio e diretor executivo da Brain Ventures, gestora operacional do Fundo Primatec.

São oito companhias investidas nesse momento e a ideia é alcançar 20 com esse primeiro Primatec. As investidas são Myleus Biotecnologia de Belo Horizonte; Tecsus e Databot, ambas de São José dos Campos; Rockhead, de Porto Alegre; 2iM, de Curitiba; Mogai e sua spin-off Olho do Dono, de Vitória; e a Fullface, de São Paulo.

O Primatec investe em empresas de até R$ 16 milhões de faturamento, tem como regra manter-se minoritário no capital das investidas. E quer empresas dos setores de TIC, Sustentabilidade, Economia Criativa e Energia.

A equipe do fundo é formada por uma equipe multidisciplinar e complementar – muitos com histórico vitorioso de empreendedorismo – o que atrai empreendedores para a conversa, que se torna mais fácil, pela empatia e conhecimento dos desafios desse universo no Brasil. A gestão do fundo é feita pela Antera Gestão de Recursos, que tem a experiência de ter desenvolvido o Criatec, o fundo de capital semente pioneiro no país.

No momento, o fundo está procurando empresas dos parques tecnológicos, com o modelo comprovado e precisando de recursos e experiência para ganhar escala. Em geral são empresas com faturamento entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões e que precisam de ajuda para dar o próximo passo.

Fonte: https://exame.abril.com.br/negocios/dino/fundo-primatec-e-a-melhor-resposta-do-venture-capital-para-incubadoras-e-parques-tecnologicos-do-brasil/


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