Em 2006 a Mogai participou de seus primeiros editais de contratação pública, na Petrobras, ganhando um contrato de fábrica de software com metodologia de gerenciamento de projetos e métrica por Pontos de Função. Esta forma de contratação viria no ano de 2008 ser recomendada pelo Tribunal de Contas da União para contratos de desenvolvimento de software por todos órgãos da administração pública. Após 4 anos de projetos públicos a empresa retornou o foco na visão artificial e no desenvolvimento de produtos.

Devido à proximidade que a empresa manteve com a UFES ao longo dos anos, foi possível ter contato com uma pesquisa que modelava matematicamente o córtex visual humano, permitindo a localização dos pontos no espaço tridimensional a partir de um par de imagens bidimensionais. Esta tecnologia permitiria a criação de produtos altamente inovadores para dimensionamento, posicionamento, escaneamento tridimensional, e serviria de base para outros, como reconhecimento facial, reconhecimento de padrões e navegação robótica.

Após alguns anos de pesquisa, em 2016, o produto estava pronto e deu-se início a fase de prestação de serviços no mercado de topografia para mineradoras e siderúrgicas, mesmo mercado que era atendido desde 1997, e, com o tempo, o produto foi aprimorado conforme as necessidades do mercado e experiências do cliente. Em setembro de 2018, foi negociado o Fundo Primatec para investir no desenvolvimento de mais equipamentos.

Mesmo com esses projetos, a empresa não deixou de atender na área logística no âmbito nacional e internacional, que é o caso do projeto Vale Moçambique. Além disso, a empresa seguiu na busca incessante por formas para diversificar a aplicação das tecnologias, tanto para produtos internos quanto para novas iniciativas. Exemplo disso é o “Olho do Dono”, empresa premiada que conta com participação societária da Mogai e que, desde o início, teve nossa contribuição em termos de tecnologia, recursos e aconselhamento no desenvolvimento do projeto até o “go-to-market”.